De acordo com o vereador a iniciativa seria uma forma dos vereadores ajudarem às familias que necessitam de auxílio no momento de isolamento social. A iniciativa não soou bem no ouvido de pelo menos 7 vereadores que pediram a criação de uma comissão para analisar a ideia do parlamentar, tida como “constrangedora” aos demais.
Belterra, município no oeste paraense onde o prefeito divide sua gestão com plantão em Hospital em Santarém com aval da Câmara Municipal e onde vereador comanda o legislativo por quase 04 anos, mas uma história política chamou a atenção dos munícipes nos últimos dias. Nesse município mais de 170 trabalhadores temporários da educação foram despedidos em plena crise do coronavírus.

A primeira foi a atitude do vereador Júnior Rocha – MDB que no dia 27 de março protocolou requerimento pedindo que os vereadores doassem de forma voluntária seus subsídios de abril e maio para as famílias carentes do município. Segundo justificou Júnior Rocha no requerimento a atitude seria uma forma dos parlamentares ajudarem famílias do município em situação de vulnerabilidade, causada pelo isolamento social. O vereador publicou sua solicitação em sua rede social.

Em segundo foi a rápida resposta que veio no dia 30 do mesmo mês, quando vereador Braga do Povo – ex-PP e novo filiado do PT, apresentou requerimento pedindo a criação de uma comissão de ética para analisar o requerimento do Vereador Júnior Rocha. Para Braga a publicação em rede social por parte de Júnior Rocha, causa constrangimento aos demais parlamentares que já contribuem de forma voluntária com a população do município.


O requerimento de Braga foi endossado, segundo fontes, com assinaturas dos vereadores Ulisses Medeiros – PSC, Amarildo Tchê – PSC, Auseni Monteiro – PV, Jurandir – PV, Malu – DEM e Jonas Palheta – DEM. Ao todo 07 vereadores assinaram o documento que foi recebido na secretaria da Casa no dia 02 deste mês.
Por Portal Mojuí na Íntegra