A câmara de Vereadores de Mojuí dos Campos, no Oeste do Pará aprovou por unanimidade, em sessão para este fim no dia 09 deste mês, um requerimento do Poder Executivo que pede autorização para abertura de processo de licitação para construção do prédio que deve abrigar o Poder Legislativo local.
O recurso para construção do prédio veio de emendas parlamentares dos deputados estaduais Márcio Miranda (DEM), Cilene Couto (PSDB) e Junior Ferrari (PSD). O valor das emendas totaliza R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e vai receber uma contrapartida da Prefeitura no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Pelo documento apresentado e aprovado está à disposição da Prefeitura, o terreno de propriedade do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Mojuí dos Campos- CDMC, localizado na Rua José Macedo com Haroldo Veloso, no Centro da Cidade.
Durante a sessão alguns vereadores comentaram relataram a polêmica que já ouviram está sendo levantada em torno do terreno. Sem citar nomes, lamentaram, o que chamaram de “algumas pessoas”, que levadas por motivações políticas estão tentando atrapalhar o processo. Pelo que informaram os vereadores “essas pessoas” alegam que o terreno é de propriedade do Conselho e não da Prefeitura e por isso, esta não tem gerencia sobre. Já os vereadores discordam da alegação, justificando que com a emancipação o Conselho foi extinto e o terreno passou automaticamente para o domínio da Prefeitura.
O vereador Izailton de Sousa – PSDB, em contato com a reportagem explica a situação deliberada na Casa Legislativa.
“Foi aprovado por unanimidade a construção da Casa do Povo, tem um grupo de pessoas que estão tentando embargar, mas quero explicar que Mojuí dos Campos deixou de ser Vila em 01 de dezembro de 2013, portanto o Conselho deixou de existir e o terreno ficou à disposição do município e foi destinada desde sua instalação para a construção da Prédio da Câmara. Então esse questionamento é pauta vencida e vamos construir a Câmara, que é para o povo e não para os vereadores”, explicou Izailton.