Trabalhadores na colheita de pimenta-do-reino em plantação no PA Moju. Foto: Jacilene/ACS do Piranha
Chegada do verão amazônico, tempo de sol e forte calor e começa a corrida para o interior de Mojuí dos Campos, município rural no Oeste.
O município de apenas 06 anos e 08 meses de existência se destaca na região por sua vocação para a agricultura familiar, pecuária extensiva e monocultura de grãos.
Mas o grão que ganha espaço nesse tempo de forte calor é tão pequeno e de grande valor. Estamos falando da pimenta-do-reino, uma cultura que se adaptou ao clima e a terra de barro da região do planalto e vem ganhando espaço a cada ano na economia local.
Muitas comunidades se destacam na produção, mas a produção maior do munícipio está na região do PA Moju, área de assentamento de reforma agrária. É nessa região que o plantio de pimenta do reino a cada ano ocupa hectares e hectares de terra.
Em tempo de crise financeira e desemprego muitas famílias, até da cidade, se deslocam para as comunidades, a fim, de ganhar um dinheiro extra. A febre da colheita da pimenta tem movimentado a economia na zona rural, pois o trabalho só termina com a secagem e o ensacamento.
Na comunidade Igarapé do Piranha, em regime de agricultura familiar, Dona Maria Izabel Lira e seu esposo tocam uma pequena plantação de pimenta-do-reino e nessa época ficam felizes em poder ajudar outras famílias a ganhar um dinheiro extra. A colheita no pimental da família da família demorou mais de uma semana.
A colheita oportuniza o ganho de uma grana extra. Foto: Jacilene/ACS do Piranha
O número de pessoas que trabalham nesses pimentais variam de 06 a 30 pessoas, dependendo do tamanho da área plantada.
Em 2017, o kg da pimenta-do-reino chegou a ser vendido por R$ 28,00 (vinte e oito reais) em Santarém, segundo a Emater.
Por Eduardo Enrique/Portal Mojuí na Íntegra