
Professora Ana Elisama, da rede municipal de ensino de Mojuí dos Campos no Oeste é a idealizadora da Feira da Arte e Arte do A.E.E. A professora no início da Gestão do novo município esteve a frente do Atendimento Educacinal Especializado da Secretaria Municipal de Educação-SEMED.
A professora conta que o projeto da Feira surgiu para apresentar a sociedade mojuiense os trabalhos que são realizados pelos alunos que são atendidos pela inclusão educacional. Para a educadora, esses alunos devem ter espaços que oportunizem o acesso ao mercado de trabalho.
A professora relembra a realização da 1ª Feira. “ Foi um momento experimental, de despertar nos próprios pais, professores e gestores a importancia de momentos como aquele para deixar livres as nossas crianças que recebem atendimento especializado”, comenta a professora.
Em 2017 não foi possível a realização da Feira por falta de apoio e estrutura, pois o projeto tem uma demanda que precisa de recursos financeiros, explicou Ana Elizama.

Mesmo com dificuldades esse ano (2018) foi possível a realização da Feira e mais uma vez puderam ser destacados e apresentados aos frequentadores do espaço nas dependências da Escola Municipal Júlio Walfredo da Ponte. De acordo com a professora os trabalhos são criados, produzidos e reproduzidos por professores e alunos do A.E.E, seguindo as orientações que são repassadas no contra turno da sala comum/ regular, na dita ‘”sala multifuncional”.
Partindo do tema “Criar , Recriar, Produzir e Reproduzir Arte e Artesanato no A.E.E, o Projeto aos poucos vai alcançando seu objetivo, afirmou a professora e, principalmente sua finalidade primordial que é de promover e garantir condições de acesso e de permanencia da pessoa com deficiencia no mercado de trabalho assim contribuir para o avanço das políticas publicas de Trabalho e emprego.
Mas,. para a Professora ainda há muito a fazer, a incentivar para que as crinças com deficiências possam ter suas habilidades observadas e valorizadas.
“O projeto precisa ir além, as produções precisam ganhar o conhecimento da sociedade, precisam ser observadas, precisam ser valorizadas. A inclusão destes estudantes só vai ser possível quando forem vistos como construtores de suas histórias, então é preciso que a Feira vá para um espaço publico para ser visitada pela população”, desabafou a Professora, que finalizou com a frase apelativa: “Espero que na próxima edição, a Feira possa ser realizada em uma praça de nossa cidade”.
Por Eduardo Enrique